Por Jonatan Santos, Inside Sales Manager na Way2 | 19 maio, 2021 | 0 Comentário(s)
5 práticas de gestão energética para empresas com múltiplas unidades consumidoras
Tecnologias e ferramentas de gerenciamento baseadas na centralização de dados podem ser estratégicas para negócios que precisam gerenciar diversas unidades consumidoras e ratear a energia entre centros de custo.
Com tarifas aumentando, ambientes cada vez mais complexos e uma infinidade de regulações, adotar as melhores práticas de gestão de energia elétrica é um desafio para as empresas, principalmente para aquelas com múltiplas unidades consumidoras. Além disso, ao longo do tempo o modo como as empresas enxergam os seus gastos com energia varia, de acordo com novas rotinas, indicadores e os movimentos do mercado.
Existem diferentes tecnologias e alternativas de gerenciamento para facilitar a gestão da eficiência energética de uma rede de unidades e filiais, mensurando os resultados com foco em eficiência, economia e produtividade. Boa parte dessas ferramentas têm um plano de fundo bem conhecido: a centralização dos dados de energia elétrica em um sistema seguro, com funcionalidades eficientes e aplicáveis às particularidades dos negócios.
Esta centralização tem sido umas das principais estratégias para o controle remoto de energia elétrica em empresas com mais de uma unidade consumidora, permitindo o acompanhamento de metas, rastreamento de ocorrências e inconsistências à distância – sem esquecer da promoção de uma cultura de consumo mais sustentável.
Pensando nisso, separamos cinco melhores práticas de gestão de energia para empresas com múltiplas unidades consumidoras de acordo com os desafios que identificamos em clientes e parceiros nos últimos anos. Confira!
1. Instalar um sistema de monitoramento de energia
A primeira melhor prática a se adotar numa empresa com diversas unidades é a instalação de um sistema de monitoramento do consumo de energia. A implantação da telemetria de energia, como também é conhecida, permite monitorar o comportamento das unidades consumidoras e centralizar os dados de energia.
O monitoramento online permite ao gestor trabalhar com dados históricos, granulares e assertivos sobre o comportamento energético de cada unidade consumidora da sua rede. Com esses dados em mãos, que chegam ao gestor através de uma interface web, é possível avaliar melhores cenários de contratação tarifária, ajustes de demanda e mitigação das penalidades e desperdícios que podem acontecer numa operação.
Além disso, é possível à distância, entender o que acontece naquelas unidades que podem não possuir uma equipe local para manutenção dos equipamentos ou funcionamento operacional, como em regiões mais isoladas, fazendas de produção, locais de bombeamento e motores ou, até mesmo, torres e antenas. Dessa forma, o gestor acompanha o comportamento dessas unidades e monitora eventuais variações inesperadas remotamente.
2. Usar tecnologias inteligentes que sinalizam ocorrências
Um dos melhores facilitadores conquistados com a adoção de um sistema de monitoramento de energia elétrica é a automação de alertas e notificações para cenários a serem controlados. Trabalhar com problemas que já aconteceram são uma dor de cabeça para quem administra a energia elétrica, além de ser mais custoso e impactar diretamente no sucesso de metas – relacionadas por exemplo ao percentual de penalidade na fatura ou ao tempo de operação parada.
Nessa linha, deixar a tecnologia trabalhar ao seu favor é uma estratégia inteligente, não? Com a automação de alertas, o gestor de energia pode determinar como, quando e pra quem uma ocorrência deve ser notificada, acelerando a velocidade de reação e resolução de problemas, muito vezes antes deles acontecerem. Com esse sistema de alarmes, é possível ser notificado em cenários de iminente ultrapassagem de demanda, momentos ou intervalos de baixo fator de potência ou até mesmo, quando picos de energia não esperados forem registrados.
Esses alarmes podem facilitar muito a vida do gestor de energia, permitindo uma gestão de energia inteligente e automatizada, liberando tempo para execução de outras atividades.
3. Organizar suas faturas de energia com um processo inteligente
Outro desafio de uma operação de múltiplas unidades consumidoras é o gerenciamento das contas de energia elétrica. Por vezes, essa operação pode estar localizada em diferentes áreas de concessão atendidas por variadas concessionárias de distribuição de energia elétrica e, por isso, recebe diferentes formatos de conta. Não apenas o acesso a essas contas de energia pode ser difícil, como também a interpretação desses dados, que ora são apresentados de uma forma e ora de outra.
Adotar uma rotina automática de captura e processamento dos dados de fatura de energia elétrica pode facilitar muito o acesso rápido à informação das contas e a identificação de erros de cobrança, multas indevidas e inconsistências nesses dados. Muitos processos manuais são realizados em atividades como essas e o erro humano no momento de digitação dos dados ou análise dessas informações pode impedir ações eficientes ou prejudicar na correta tomada de decisão de um planejamento financeiro.
Também é um ponto de atenção a descentralização dos dados fiscais de cada unidade consumidora. É comum nos depararmos com processos onde, em uma unidade, a fatura chega para o financeiro e, em outra, para a contabilidade.
Com uma prática de centralização dos dados através da tecnologia, independente da forma que a fatura chegue fisicamente na unidade consumidora, os dados de cada fatura podem ser processados digitalmente, otimizando processos manuais e pouco eficientes dessas rotinas.
4. Adotar tecnologias com integração via API e automações de dados
As APIs de integração estão se destacando no mercado. Numa operação com múltiplas unidades consumidoras, onde os dados de energia precisam ser centralizados para facilitar o cruzamento com outros dados operacionais, apoiar-se numa API é uma estratégia segura e rápida para analisar as informações.
Com as APIs é possível levar os dados para uma interface atual do gestor, como um sistema interno de gestão ou até mesmo alguma plataforma de BI ou planilhas de Excel. Assim, o dado coletado e tratado por um sistema de gerenciamento de energia chega até a base automaticamente.
Essa prática facilita o compartilhamento dos dados com outras áreas que também participam de tomadas de decisão quanto aos indicadores de energia elétrica, resolvendo um problema bastante comum das operações com múltiplas unidades consumidoras.
5. Buscar fornecedores com profissionais capacitados em gestão de energia
Por fim, busque por fornecedores com uma equipe de profissionais capacitados. Para ter maior entendimento de indicadores e fortalecimento das melhores práticas, é fundamental contar com empresas que entendam como gerenciar energia elétrica da melhor forma e que possam compartilhar insights para potenciais de economia.
Além da tecnologia, que pode coletar os dados, analisá-los e ainda emitir alertas para o gestor automaticamente, contar também com uma equipe experiente e habilitada pode agregar ainda mais informações que aceleram decisões e fortificam ganhos na operação.
A Way2 busca transformar a relação de pessoas e empresas com energia. Conheça os nossos serviços para melhorar a gestão de energia elétrica e utilidades no seu negócio.